Transformação digital: ainda dá tempo de se preparar?
Você já deve ter reparado que tudo muda o tempo todo e com uma velocidade incrível. A tecnologia está trazendo novidades e necessidades para as empresas constantemente, e uma dessas necessidades é a transformação digital. No entanto, muitos empresários investem altos valores para adquirir equipamentos ultra modernos e não percebem que digital e eletrônico são duas situações completamente diferentes. A transformação digital começou há muito tempo, mas, ainda dá tempo de se preparar. Leia nosso post e fique por dentro do que é necessário para que a sua empresa passe pela chamada transformação digital e consiga se inserir de forma correta para atender ao novo perfil do consumidor da era digital. O que é a transformação digital? Transformação, no sentido geral da palavra, significa mudança ou qualquer tipo de alteração que modifica ou dá uma nova forma. Isso quer dizer que toda transformação resulta em uma mudança. E a ideia da transformação digital é essa: mudar a sua empresa para que ela esteja preparada para a nova forma de consumo, a digital. Mas, você pode estar se perguntando: o que é preciso mudar na minha empresa para começar a transformação digital? É preciso saber diferenciar digitalização de transformação digital A Internet mudou a forma de comunicação entre as pessoas e essa comunicação globalizada transformou, acima de tudo, o perfil ou o jeito de se comportar do consumidor. Isso quer dizer que o uso de ferramentas digitais transformou a maneira como os consumidores procuram, avaliam, compram e usam os produtos e serviços. Hoje, o consumidor não compra mais na empolgação do momento. Ele precisa conhecer e confiar naquilo que está comprando e na empresa da qual está comprando. A partir dessa conclusão, se torna visível a necessidade de implementar programas de mudança nas empresas para satisfazer, então, a necessidade do novo consumidor. É bem comum ouvirmos e vermos empresários produzindo sites, investindo em blogs e até mesmo digitalizando seus documentos, certos que aderindo à tecnologia estão passando pela transformação digital. O que é um grande erro. A transformação digital vai muito além de possuir um site e digitalizar os arquivos e documentos. David L. Rogers, especialista em estratégia digital e autor do livro Transformação Digital: repensando o seu negócio para a Era Digital, afirma que existem cinco domínios ou cinco pontos estratégicos fundamentais que precisam ser observados para que uma empresa se insira na transformação digital. São eles: clientes, competição, dados, inovação e valor. Ou, em outras palavras, usar a tecnologia a seu favor focando em atender e satisfazer o cliente e agilizando os processos internos e externos quer seja de comunicação ou organizacional. Como se adequar à transformação digital? Para a transformação digital é necessário mudar a cultura da empresa. A transformação digital é todo um processo que vai incorporar, então, mudanças na vida das organizações, quer seja na forma de pensar, de se apresentar e de ver o cliente. Essa mudança de cultura é necessária para testar novos modelos de negócios, criar novas alternativas, sempre tendo o ser humano como o foco principal. Precisamos destacar aqui que quando fala-se em criar novas alternativas não quer dizer produzir mais variedade de produto ou serviços e sim criar novas formas e fórmulas para melhorar o que já se tem. Imagine uma equipe de futebol que não está indo muito bem. Não tem como colocar mais jogadores e mais bolas em campo ou mesmo diminuir o tamanho da trave para jogar. É preciso criar alternativas novas e atraentes para enfrentar o adversário. A transformação digital exige isso, criar, inovar e até ousar para promover uma mudança e aí sim, atender o novo perfil do consumidor. Ainda dá tempo de se preparar para a transformação digital? Você pode estar pensando que é muito trabalho para ser feito e que muitas empresas já entraram nessa nova onda muito antes de você.Mas, sempre é tempo para a transformação digital, uma vez que nada fica parado. Independente de como está a gestão do seu negócio agora, ainda é tempo de começar. Não fique para trás e comece hoje mesmo. O que é preciso para a transformação digital? Não existe uma receita pronta para essa transformação, haja vista as consequentes mudanças de tecnologias e necessidade do mercado, bem como a gestão e ideia de cada negócio. Mas, para se adequar a transformação digital é preciso: Incorporar na sua rotina inovação nos processos internos e externos de trabalho; Rever os processos e maneiras de solucionar problemas; Promover o diferencial nos seus produtos ou serviços; Ter sempre o ser humano como o foco do seu negócio. É preciso entender que transformação digital não é ter sempre em mãos as tecnologias mais avançadas. Transformação digital é interior. É mudar a forma e o modo de operar as atividades da sua empresa tendo em mente que o novo consumidor quer ter informações, quer se sentir seguro e leva em consideração a cultura e os valores da empresa que produz o que ele procura. Por isso, transformar-se quer dizer rever os objetivos da sua empresa e como alcançar o seu cliente. Se você gostou do nosso post, leia também a sobre a importância de um sistema de gestão financeira para a sua empresa.
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Investidor Anjo em Empresas do Simples Nacional
Os benefícios de se ter um investidor anjo de modo geral é captar recursos para viabilizar os negócios das Médias e Pequenas Empresas. Muitos empresários têm grandes ideias e poucos recursos financeiros para aplicar no seu empreendimento. O investidor anjo não participa do processo de gestão, não tem poder de voto, não representa e não assina pela empresa. Também não responde sobre as obrigações fiscais e trabalhistas, apenas acompanha a evolução da organização e os sócios prestam contas do retorno do valor investido. O investidor firmará com seu parceiro um contrato de participação e não de sociedade, não alterando o capital social da empresa. Este contrato de parceria terá a duração de no máximo sete anos, e não pode durar menos do que dois anos, porém nada impede que seja vendido o investimento para outra pessoa, desde que o contrato contemple essa cláusula de permissão. Através da apuração dos balanços de cada ano e de acordo com as cláusulas do contrato firmado, será entregue parte dos lucros apurados ao investidor, obedecendo ao limite de no máximo 50% dos lucros da empresa. Vale lembrar que o Ministério da Fazenda poderá regulamentar tributação sobre a retirada do capital investido. Caso um dos sócios queira abandonar a sociedade, o investidor anjo tem preferência na compra da parte da sociedade. Investidores e empresas que queiram aderir esse tipo de negócio devem deixar bem claro em suas cláusulas o que ambas desejam. O melhor modelo de contrato de investidor anjo é aquele que ambos assumem riscos e que atrela o retorno dos investimentos com o risco do negócio!